Por que eu desisti do Photoshop e por que você deveria fazer o mesmo

Gravit Designer

Primeiramente informo que este post não é para vocês designers, que usam o pacote Adobe diariamente e que vão odiar o conteúdo abaixo. Esse post é para designers eventuais, aquelas pessoas que fazem freelas de desenvolvimento e precisam de um editor, ou aquelas pessoas que, volta e meia, precisam de um editor de imagens nada complexo.

O pacote Adobe como um todo sempre foi um exemplo de complexidade e trabalho duro para mim. Eu via nele excelentes trabalhos sendo executados, eu recebia projetos em *.psd, *.ai, *.png e cada vez ficava mais impressionada com o que é possível fazer nessa suíte.

Comecei a usar o Photoshop e o (finado) Fireworks. Depois precisei usar o Illustrator. Que dor. Acabei ficando no Photoshop e usei ele por muitos anos, seja para designs mais trabalhados (dentro das minhas habilidades, claro), ou para edição rápida de imagem. Em função disso eu sempre precisei ter Windows ou macOS. No trabalho sempre foi Windows, em casa macOS. Isso me impedia de fazer uma imersão completa com alguma distribuição Linux, pois usar uma VM só para rodar o pacote Adobe era mão demais e desempenho de menos.

A mudança começou quando troquei de emprego e não tinha acesso nenhum ao Photoshop no computador que recebi. Eu trabalhava nas edições de imagens e materiais para um grupo de diversidade, do qual eu fazia parte, sempre de casa. Era uma mão enorme e qualquer pequeno ajuste precisava de 24 horas para ser feito.

Eu precisava de outra opção. Eu precisava me liberar das garras da Adobe e achar um software tão bom quanto, mas gratuito e que não fosse o GIMP. Levou um ano e meio para isso acontecer e foi quando comecei a usar o Gravit.io, também conhecido como Gravit Designer, para fazer rapid prototype. Passado um tempo notei que meu recentemente formatado Mac não tinha mais Adobe e não fazia nem sentido ter.

As vantagens do Gravit são enormes:

  • Simples de usar;
  • Mas avançado para quem têm mais experiência;
  • Tem versão web e desktop;
    • Além disso é multi-plataforma:
      • macOS, Windows (incluindo versão portable), Linux, Chrome OS;
  • É gratuito;
  • A equipe é muito simpática no Twitter;
  • Têm vários tutoriais na internet sobre como usá-lo (até em português);
  • Você pode importar fontes;
  • E usar *.svg;

Já fiz alguns trabalhos com ele, a maioria prototipação (desktop e mobile) e alguns layouts. Notei algumas coisas que podem melhorar, entre elas trabalho em grupo no mesmo arquivo. E, logo após notar isso, recebi um email padrão de novidades, entre elas: Gravit Share: Easily share, comment on and inspect your designs. Ou o fato de que não conseguia agrupar as layers, mas isso também parece ter sido resolvido. Outros feedbacks passei diretamente para eles na survey que eles disponibilizam aqui. Com isso da para notar como eles são preocupados em entregar um produto de qualidade e que atenda o que o público precisa.

Então se você, como eu, precisa de uma ferramenta rápida, prática e friendly, o Gravit Designer é a resposta. Repito que ele não substitui o pacote Adobe para quem é designer full-time. E ele também não vai ajudar se, no seu caso, você recebe layouts em *.psd para trabalhar. Para todos os outros casos ele é perfeito.

E aí? Pronto(a) para a mudança? 🙂

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